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Módulo 1 – Coberto vegetal como recurso natural

Objetivos

1.      Descrever a origem e a evolução das árvores;

As azinheiras (Quercus ilex) são árvores que chegam a medir até 10 metros de altura. Pertencem à família das fagáceas. Estas árvores possuem folhas descolores, ligeiramente espinhosas.
Originária da região Mediterrânica da Europa e Norte da África, a sua madeira é dura e resistente à putrefação, sendo muito utilizada, desde a antiguidade até aos dias de hoje, na construção de habitações (vigas e pilares), embarcações, barris para envelhecimento de vinhos e na fabricação de ferramentas. Ainda hoje, a sua madeira é utilizada como lenha e na fabricação de carvão, que continua sendo uma importante fonte de combustível doméstico em muitas regiões, nomeadamente em Portugal.
Cultivam-se particularmente pelos seus frutos, as bolotas, que são utilização como alimento para o gado e como desinfectantes.

Módulo 3 – Espaços verdes em meio urbano

Objetivos

1.      Adquirir os principais conceitos utilizados em espaços verdes urbanos;
2.      Analisar a composição vegetal das estruturas verdes urbanas;

A necessidade de espaços verdes urbanos é uma das consequências da evolução que as cidades têm sofrido ao longo do tempo.
Foi a partir da era industrial, com o êxodo da população rural para a cidade, que surgiu o conceito de “espaço verde urbano”, como espaço que tinha por objetivo recriar a presença da natureza no meio urbano. No século XIX os espaços verdes funcionavam como locais de encontro, de estadia ou de passeio público.
É esta a lógica que ainda hoje se mantém. Os espaços verdes urbanos, quer públicos quer privados, assumem uma crescente importância nas políticas regionais e municipais, procurando uma ligação entre o espaço rural e o tecido urbano que o envolve.

Na vegetação que se encontra nos espaços verdes urbanos não é permitido:

ü  Cortar ou golpear os seus troncos e ramos;
ü  Riscar ou inscrever gravações nos seus troncos;
ü  Varejar ou puxar os seus ramos, sacudir ou cortar as suas folhas, frutos ou floração;
ü  Retirar ou danificar as grades de proteção existentes;
ü  Despejar nas caldeiras produtos que posam prejudicar as plantas;
ü  Subir ou pendurar-se nos seus ramos;
ü  Retirar ninhos, ou mexer nas aves ou nos ovos que neles se encontrem;
ü  Pregar, atar ou pendurar quaisquer objetos nos seus troncos, ramos ou folhas, sem autorização.

Os espaços verdes podem ter impactos positivos:

ü  Diminuição da poluição sonora;
ü  Redução da poluição atmosférica;
ü  Melhoria estética das cidades;
ü  Ação sobre a saúde humana;
ü  Benefícios sociais, económicos;
ü  Absorção da radiação ultravioleta e do dióxido de carbono;
ü  Promoção da natureza dentro das cidades;
ü  Abrigo para animais;
ü  Bem-estar;
ü  Lazer;
ü  Prazer estético.

Os espaços verdes urbanos têm padrões recomendados para a sua estrutura

Cada ser humano tem necessidade de uma quantidade média de oxigénio igual à que pode ser fornecida por uma superfície foliar de 150 m2. Tendo por base esta superfície, o valor global considerado desejável para a estrutura verde urbana é de 40 m2/habitante.
Esta estrutura deverá ser constituída por duas subestruturas, para as quais se apontam as seguintes dimensões: estrutura verde principal – 30 m2/habitante e estrutura verde secundária – 10 m2/habitante.
A estrutura verde principal engloba os espaços verdes localizados nas áreas de maior interesse ecológico ou nas mais importantes para o funcionamento dos sistemas naturais (vegetação, circulação hídrica e climática, património paisagístico, etc.). Com esta estrutura pretende-se assegurar a ligação da paisagem envolvente ao centro da cidade e o enquadramento das redes de circulação viária e pedonal, por integração dos espaços que constituem os equipamentos coletivos verdes de maior dimensão e de conceção mais naturalista.
A estrutura verde secundária penetra nas zonas edificadas, apresentando portanto um carácter mais urbano, e modificando-se ao longo do seu percurso, para constituir ora um espaço de jogo e recreio, ora uma praça arborizada, ora um separador entre trânsito e peões.

Módulo 4 – Áreas protegidas, estratégias de conservação e ecoturismo

Objetivos

1.      Entender o turismo ambiental como uma atividade que valoriza o conhecimento ecológico e o contacto com os elementos naturais.

O turismo ambiental consiste em atividades turísticas desenvolvidas particularmente em áreas protegidas e/ou regulamentadas ambientalmente, visando quer o bem-estar do turista, quer a conservação do ambiente visitado, respeitando as normas de segurança e preservação do meio ambiente.

O turismo Ambiental integra serviços de:

Hospedagem
Turismo em espaço rural (TER)
Empreendimentos turísticos em espaço rural
Parques de campismo rurais
Hotéis rurais
Turismo de habitação
Turismo rural
Agro-turismo
Turismo de aldeia
Casas de campo
Casas de Natureza
Casas-abrigo
Centros de acolhimento
Casas-retiro
Animação Ambiental
Animação
Interpretação ambiental
Desportos de natureza


Medidas para a sustentabilidade de empreendimentos turísticos

ü  Eficiência energética dos edifícios (os consumos de energia são os principais responsáveis pelas emissões de gases com efeito de estufa (GEE) associados à atividade turística);
ü  Diminuição de consumo de materiais (e.g. consumo de material para uso administrativo, nomeadamente papel e tinteiros);
ü  Diminuição do consumo de recursos naturais (e.g. volume total de água consumida);
ü    Gestão de resíduos (diminuição na sua produção e separação para reciclagem/valorização);



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